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REDUÇÃO DE PERDAS NO SANEAMENTO

Um sistema de redução de perdas no saneamento é essencial em todo o mundo, onde a escassez de água atinge mais de 40% da população.

O saneamento é um serviço fundamental no mundo, mas ainda tem muito o que melhorar em todo o globo, quando consideramos mais de 40% da população sofre com falta de água potável. Estima-se que o Brasil, sozinho, possui cerca de 12% de toda a água doce do planeta, fazendo com que o tratamento seja ainda mais importante no país. Felizmente, a automação pode ajudar neste processo como um sistema de redução de perdas.

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> Dados estatísticos da situação atual
> Redução de perdas no saneamento

Um sistema de redução de perdas no saneamento é essencial em todo o mundo, onde a escassez de água atinge mais de 40% da população. Entenda!

Situação geral do saneamento

Com a análise de indicadores ambientais, econômicos e sociais feitos por diversos órgãos, observou-se que o caminho para o futuro não era dos melhores. Os resultados trouxeram a necessidade de continuar evoluindo, através do desenvolvimento consciente, planejado e sustentável.

A conscientização de preservação ambiental, valor hoje contestado e/ou ignorado por pouquíssimas pessoas, abrange a necessidade de tratar a água doce como um bem finito e a cada dia mais escasso. A Agenda 2030, de amplitude mundial, assinada por quase todos os países, trata de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), composto de 169 metas a serem atingidas até 2030. Dentre os 17 ODS, o objetivo número 6 tem como premissa “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos”.

Em média, 35% da água potável tratada tem sido desperdiçada. Esta perda se dá, principalmente, no intervalo entre o tratamento e a distribuição deste recurso.

Dados estatísticos da situação atual

Estima-se que o Brasil possua cerca de 12% de toda água doce disponível no planeta, mas não há equilíbrio em sua localização. De acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a região norte possui cerca de 80% da quantidade de água disponível e apenas 5% da população do país, já as regiões próximas ao Oceano Atlântico possuem 45% da população e menos de 3% de recursos hídricos.

Um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil apresentou, em 2016, o dado que cerca de 38% da água tratada foi perdida, resultados que se repetiram no relatório de diagnóstico emitido em 2018, pelo SINIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), o que representa uma perda aproximada de 7 mil piscinas olímpicas de água todos os dias e mais de R$ 10 bilhões por ano.

Além disso, associando-se a atual escassez de recursos hídricos, o mal uso da água e perdas excessivas, é possível identificar danos consideráveis na economia, como, por exemplo, a necessidade de operação de usinas termoelétricas gerando energia mais cara, maior tributação da água, redução na produção de determinadas indústrias que utilizam água em seu processo produtivo e rodízio de distribuição de água a população, entre outros.

Mais de 40% das perdas de água potável ocorrem durante o processo de distribuição, estas perdas são contabilizadas como perdas reais, ou seja, a água foi captada em determinado local, devidamente tratada para consumo humano e, no momento de distribuí-la à população, esta água foi perdida devido a vazamentos, desvios ou rompimento de tubulações. Então como trabalhar para reduzir estas perdas?

Redução de perdas no saneamento

O processo de redução de perdas inicia-se com o monitoramento e controle, afinal, o que não é medido não pode ser controlado. A identificação rápida e precisa de pontos de perda é fundamental para que ações efetivas sejam adotadas, ocasionando o aumento da eficiência no sistema de distribuição.

Assim como em outros setores da Economia, a evolução tecnológica associada à concorrência de mercado tem possibilitado o acesso de pequenas autarquias e prefeituras a equipamentos de monitoramento e controle antes alcançáveis apenas para grandes companhias.

Aos poucos, medições de níveis feitas através de réguas passam a ser realizadas via controles modernos, com maior precisão, e as pressões nas linhas de distribuição passam a ter medição instantânea, com informações simultâneas encaminhadas a um centro de operação que, diante da informação, pode usar recursos de comando capazes de remotamente realizar o fechamento de uma determinada válvula em instantes.

Este comando é emitido para um equipamento denominado atuador elétrico, cuja sua função é rotacionar o eixo central de uma válvula, podendo esta realizar a estanqueidade parcial do fluido apenas para reduzir a pressão na linha de distribuição e, consequentemente, reduzir a vazão da água desperdiçada até a intervenção de manutenção ou até mesmo interromper por completo o fluxo, estancando um vazamento minutos após sua detecção.

A adoção de medidas tecnológicas também possibilita observar o comportamento de um determinado sistema ou ramal, gerando histórico de consumo e/ou pressão, podendo indicar rapidamente desvios em um padrão de determinada região.

Avançar na distribuição de água potável à população brasileira é preciso, mas este é um caminho que deve ser realizado tratando água como um recurso natural finito e que precisa ser cuidado. Com os índices atuais de desperdício de água, os objetivos de fornecer, até 2033, água potável para 99% da população torna-se missão quase que impossível. A modernização dos sistemas de distribuição de água para o aumento da eficiência e a construção de novos ramais com tecnologia de monitoramento e controle torna-se indispensável para o alcance dos objetivos propostos.

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